Politica

28/06/2024 11:11

Mendes diz que comprará ônibus do BRT só ao final das obras

Fonte: Mayke Toscano/Secom-MT

Ele afirmou que quer evitar cometer "erros do passados"; o projeto contará com ônibus elétricos

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o Estado vai fechar a compra dos ônibus do BRT (ônibus de trânsito rápido) quando as obras do modal estiverem próximas a serem concluídas.

 

Nós teremos as obras mais evoluídas, o prazo estimado pelos fornecedores é de seis a oito meses

O projeto contará com ônibus elétricos, 46 estações e três terminais, sendo um em Várzea Grande e outros dois em Cuiabá.

 

“Nós teremos as obras mais evoluídas, o prazo estimado pelos fornecedores é de seis a oito meses, quando a gente enxergar no horizonte o final das obras daremos início ao processo”, afirmou ele à imprensa.

 

Segundo Mendes, a intenção é não repetir “erros do passado”, ao comprar os veículos antes que a obra seja concluída, como ocorreu com o VLT (Veículo Leve sob Trilhos).

 

“Não tem data definida, estamos esperando avançar as obras para não cometer os mesmos erros que foram cometidos no passado, chega primeiro o veículo e depois que vai fazer as obras”, disse.

 

Na época das obras da Copa do Mundo, em 2014, os vagões do VLT foram adquiridos por cerca de R$ 500 milhões. No entanto, como a obra nunca foi concluída, os trens ficaram abandonados.

 

Recentemente o Governo do Estado fechou a venda dos 40 vagões para o Governo da Bahia por R$ 793 milhões. Nos próximos dias deve ocorrer a assinatura do contrato.

 

Nota

 

Em nota, encaminhada à imprensa, o Governo informou que “a fase atual é de construção do sistema viário do BRT, como determina o edital de licitação e o contrato firmado com o consórcio responsável pelas obras”. No entanto, com relação à operação do sistema BRT, “a licitação ainda será realizada”.

 

O pré-candidato a prefeito Abilio Brunini (PL) comentou esta semana que o BRT seria entregue às empresas concessionárias que atuam nas duas cidades sem licitação, baseado apenas no estudo realizado para embasar a decisão do governo na escolha do modal. 

 

Porém, segundo o Governo, o documento apenas fazia uma sugestão dizendo que o sistema poderia ser entregue às empresas atuais, mas também deixando claro que isso passaria pelos órgãos de controle. Portanto, não tendo nada definido.

 


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