Essa parceria estratégica entre o Governo do Estado e os municípios não apenas fortaleceu o ensino, mas também representou um salto qualitativo nos resultados de alfabetização, reafirmando o comprometimento com a formação dos estudantes mato-grossenses.
Uma das marcas mais expressivas do regime e que refletiram diretamente nos resultados, são os notáveis avanços no ranking nacional de alfabetização, onde Mato Grosso elevou sua posição do 20º para o 11º lugar, de acordo com dados do Ministério da Educação.
Esse salto não é um mero número, mas o reflexo do labor conjunto de professores, gestores escolares e demais profissionais da educação. Estes, apoiados por políticas públicas eficazes, têm sido os protagonistas deste cenário promissor.
Outro elemento-chave do sucesso foi o redimensionamento do Ensino Fundamental I. Delegar as turmas de 1º ao 5º ano aos municípios, mantendo com o Estado as de 6º ao 9º ano, mostrou-se uma estratégia ímpar para concentrar esforços e recursos de maneira mais efetiva.
Esta ação, inclusive, propiciou melhorias curriculares e estruturais ajustadas às necessidades específicas de cada etapa de ensino. Tudo isso sob um olhar responsivo por parte do Estado e respondido na mesma medida por prefeitos e secretários municipais de Educação.
Complementando essa estratégia, o ICMS da Educação foi uma tacada de mestre do governador Mauro Mendes, que motivou os municípios a investirem ainda mais no progresso educacional.
Esse incentivo fiscal, ao lado de consideráveis aportes em infraestrutura, tecnologia e formação continuada dos professores das redes municipais, contribuiu para a consolidação do Regime de Colaboração como um case de sucesso para o Brasil.
Ações como a entrega de Chromebooks, Notebooks e Smart TVs às escolas municipais que aderiram ao Regime de Colaboração, além do Prêmio Alfabetiza MT, atestam o nosso compromisso com uma educação pública de qualidade e acessível a todos.
Hoje, Mato Grosso se destaca como um exemplo de que a unificação de esforços e recursos pode gerar resultados excepcionais na educação. A conexão estabelecida entre os diversos níveis de governo, embora cada um preserve suas atribuições constitucionais, é um testemunho do valor da cooperação em prol de um bem comum.
O caminho trilhado até aqui sugere um futuro ainda mais promissor, onde a educação continuará a florescer sob o Regime de Colaboração. A sociedade, os professores e os demais trabalhadores da educação entenderam que o Regime de Colaboração não se trata de uma política de momento, mas como um modelo de gestão educacional permanente e eficaz.
Ao revisitar cada avanço conquistado, reforça-se a convicção de que este modelo de gestão é um legado duradouro para as futuras gerações, desenhando um panorama onde cada criança tem a certeza de que terá uma educação de excelência ao seu alcance e que chegará as fases seguintes da sua formação básica muito mais preparada.
Não há dúvida de a experiência de Mato Grosso sublinha uma verdade fundamental: unir forças em prol da educação eleva a qualidade do ensino e transforma vidas. Representa não apenas uma vitória para o Governo de Mato Grosso, mas um farol de inspiração para todos os municípios do Estado. É um caminho sem volta!
ALAN PORTO é secretário de Estado de Educação de Mato Grosso