Politica

05/03/2021 11:16

Maggi já indica Neri para 2022

Redação GD

Ex-senador e ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), já comunicou o partido e seu grupo que não retornará para a política em 2022. Além disso, Maggi antecipa que deverá apoiar o deputado federal Neri Geller (PP) para o Senado.

O comunicado foi dado após o próprio Geller ter afirmado que não descarta a possibilidade de ser candidato ao Senado no próximo.

 

‘O Neri Geller é um bom político e trabalha muito bem. Se ele sair candidato terá o meu apoio. Eu acho ele um ótimo político. Um dos melhores que nós temos’, disse o ex-ministro.

 

A declaração de Blairo deflagra as articulações para o próximo ano, já que existirá apenas uma vaga para a disputa ao Senado, e, ao mesmo tempo, criará uma disputa interna dentro do seu campo de aliança, já que o atual senador Wellington Fagundes (PL) buscará a reeleição.

 

O entrave é que tanto o PP como o PL, estão dentro do campo de influência de Blairo Maggi. Porém, Neri Geller leva vantagem, já que Wellington foi adversário do governador nas eleições de 2018, e é aliado de primeira hora do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), principal rival político de Mendes.

 

As movimentações de Geller têm feito Fagundes acender a luz vermelha e também iniciar o seu processo de articulação para garantir apoio suficiente para sua reeleição.

 

Porém, o apoio de Maggi ao nome de Geller faz sua pré-candidatura ao Senado, ganhar força dentro do próprio governo Mendes, já que Blairo é padrinho político do governador e foi o principal articulador da campanha do senador Carlos Fávaro (PSD).

 

Mesmo antes de deixar a vida pública, em janeiro de 2019, Blairo Maggi tem conseguido eleger candidatos ao Senado com o seu apoio.

 

Em 2014, apoiou Wellington Fagundes para a disputa, que acabou sendo eleito naquele ano. Já na eleição suplementar do ano passado, Maggi articulou para que o setor produtivo apoiasse Fávaro, que acabou sendo eleito. Em 2018, Maggi não participou ativamente das eleições, já que o agronegócio se dividiu em 4 candidaturas, e acabou não elegendo ninguém da influência do ex-governador do Estado.


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