Politica

24/02/2021 14:24

Novo presidente da AL afirma que não encaminhará plebiscito do VLT

Redação GD Pablo Rodrigo

O novo presidente da Assembleia Legislativa (AL), o deputado estadual Max Russi (PSB) afirmou que não pretende encaminhar qualquer pedido de realização de um plebiscito para ouvir a opinião da população sobre qual modal de transporte o governo do Estado deve implantar em Cuiabá e Várzea Grande: se é o BRT (ônibus de trânsito rápido, em inglês) como o governador Mauro Mendes (DEM) tem encaminhado, ou o veículo leve sobre trilhos (VLT), defendido pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).  

A declaração foi dada após a sua posse como chefe do Poder Legislativo de Mato Grosso, na terça-feira (23). "Eu não acredito em plebiscito, acho que precisamos de uma solução rápida, trabalhar em solução de forma definitiva".

Max Russi disse que o tema deverá ser solucionado com diálogo e que a Assembleia buscará caminhar em conjunto com o governador e a Prefeitura de Cuiabá. O parlamentar ponderou que se não houver uma trégua entre o governador e o prefeito a obra do BRT dificilmente caminhará na capital .  

"Vou buscar dialogar sobre este tema já na próxima semana. Porque eu acho difícil construir o BRT sem o apoio da prefeitura. Eu já fui prefeito, é muito difícil tocar a obra sem alvará, sem licença e apoio. Então precisamos de convergência", completa.  

 

O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou em dezembro de 2020, o fim do VLT e a mudança do modal para o BRT. Segundo o governo, a obra do BRT será mais barata, porém, nunca apresentou o estudo completo que embasou a decisão.  

 

Diante disso, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) criticou a decisão, alegando que foi unilateral do Estado, sem ouvir as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande. Pinheiro ingressou vários pedidos de liminares na justiça para paralisar o trâmite do processo de mudança do modal. No entanto, não obteve sucesso. 

 

Isso porque a análise do pedido do Estado ao governo federal, ocorre só no dia 12 de março, durante reunião do Conselho do FGTS, que é responsável pelo financiamento do VLT. Atualmente, o prefeito Emanuel Pinheiro tem defendido a realização de plebiscito. Para conseguir, será preciso que ao menos 8 deputados estaduais assinem o pedido.


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