Politica

24/01/2020 06:52

PDT quer PMDB; veta produtor e busca ex-prefeito na suplência de Pivetta

Presidente do PDT, o deputado estadual licenciado e secretário de Cultura e Esportes, Alan Kardec (PDT), adiantou que articula uma possível aliança política com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), na disputa a eleição suplementar ao Senado será realizada no dia 26 de abril. O parlamentar afirma ter se reunido com o presidente do MDB, o deputado federal Carlos Bezerra (MDB), para alinhar um provável união entre as siglas para lançar a candidatura do vice-governador, Otaviano Pivetta (PTD), na disputa ao pleito. "Conversamos ontem com o Otaviano com o presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, para começar o diálogo sobre a possibilidade de alinhamento de construção de um grupo em torno dessa candidatura", explicou.

O presidente do PDT, contudo, adiantou que antes de confirmar qualquer candidatura, o grupo irá fazer pesquisas. "Vamos fazer principalmente a qualitativa, para entender o cenário. Temos como exemplo a eleição no Tocantins, que teve uma abstenção muito grande, nas eleição ao Governo", lembrou. 

Sobre as discussões para a suplência de Otaviano Pivetta, o secretário de Cultura confirmou que houve o interesse para que o ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, seja candidato na chapa. "Conversei com o Roberto. É um grande nome e temos que ter um suplente da Baixada. Mas ele está focado na prefeitura de Cuiabá, que será o próximo pleito dele", frisou.

 

PRODUTOR DESCARTADO

Kardec explicou também que apesar da manifestação do presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, em concorrer ao Senado, já há uma consenso do partido para que Pivetta seja o candidato. "Nós, contentes com a disposição e sentamos com o Galvan junto com o Otaviano Pivetta. Deixamos claro que nossa prioridade, hoje, é o Otaviano Pivetta, nosso nome mais experimentado e consolidado", disse. 

As eleições suplementares ao Senado ocorre após a decisão do do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) que por 7 votos a 0 cassou o mandato da senadora Selma Arruda (Podemos) por prática de caixa dois, abuso de poder econômico e propaganda extemporânea durante a pré-campanha. A denúncia foi impetrada em outubro de 2018. Para o Ministério Público Federal, as apurações e a quebra de sigilo bancário da senadora e seus suplentes comprovaram que a ex-juíza contraiu despesas de natureza tipicamente eleitoral de, no mínimo, R$ 1,2 milhão.


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