Cidades

04/12/2021 22:28

NOVA VARIANTE Santo Antônio do Leverger cita risco de 3ª onda de covid e cancela Carnaval

REdação:GD

Com uma das festas de Carnaval de rua mais tradicionais de Mato Grosso, Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul de Cuiabá) cancelou as celebrações relativas à festividade que seriam realizadas em 2022.

O cancelamento da festa, segundo o decreto nº 75/2021 assinado pela prefeitura Francieli Magalhães (PTB), nesta sexta-feira (3), aponta que a decisão foi tomada devido à possibilidade de uma "3ª onda mundial da covid-19".

Além do Carnaval, o Executivo municipal também cancelou as festas públicas de Réveillon deste ano. A medida repete a postura que tem sido adotada por parte das prefeituras de Mato Grosso, a exemplo de Jaciara e Sinop.

Ainda de acordo com o decreto, a detecção da nova variante da covid, a ômicron, e sua classificação como preocupante pela Organização Mundial da Saúde também foi um dos motivos levados em consideração no momento da decisão.

 

Ao detalhar o que estará vedado em termos de festividades, a prefeitura esclareceu que até mesmo as festas privadas de Carnaval estarão proibidas.

 

Contudo, quanto ao Réveillon, aqueles que quiserem celebrar a virada de ano reunidos em festas privadas deverão apresentar comprovante de imunização contra o coronavírus com a segunda dose aplicada ou ainda a apresentação de teste PCR negativo de até 48h antes.

 

Cenário pandêmico

A pandemia em Mato Grosso tem apresentado queda nos números de novos casos e mortes diárias. Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem mostrado que a taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva também tem permanecido abaixo dos 30%.

 

Porém, o aumento do número de casos na Europa e a chegada da variante ômicron ao Brasil nesta semana acenderam um alerta sobre o atual cenário de estabilidade no país. Diante das novas circunstâncias, diversas cidades, em nível nacional, repensaram a realização dos eventos de final de ano e do Carnaval.

 

Em Mato Grosso, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, sinalizou que o Estado não tem a pretensão de adotar qualquer medida impositiva neste momento. O apontamento foi feito levando em consideração que, segundo o STF, os municípios têm autonomia para baixarem normativas nesta situação.

 

Em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) chegou a anunciar que suspenderia o Réveillon e adotaria o passaporte da vacina. Contudo, o gestor recuou e liberou as festas privadas após reunião com o setor produtivo da Capital.


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