Agronegócio

16/01/2020 07:21

FAO: reação no ano faz carne suína encerrar 2019 com evolução de preços próxima da carne de frango

Tomando como exemplo o que a FAO registrou em dezembro de 2019, comparativamente à média de 2000/2004 - igualada em 100 - o preço da carne bovina registrou incremento ligeiramente superior a 150%, enquanto a valorização obtida pela carne de frango não foi muito além dos 60%.

Já a valorização obtida pela carne suína tem ficado muito aquém das outras duas. Nos últimos 10 anos, por exemplo, a valorização alcançada pela carne de frango ficou, na média, 30% acima da obtida pela carne suína.

Mas, na marcha mais recente – após baixa em setembro, estabilidade da carne de frango no trimestre final de 2019, enquanto a carne suína segue em alta – a evolução de preços desta última agora se encontra muito próxima da registrada pela primeira. O registrado em dezembro, frente a uma variação de pouco superior a 60% da carne de frango, foi uma valorização de quase 50% da carne suína. E esses índices tendem a se aproximar ainda mais no decorrer de 2020.

Isso, ressalte-se, não significa que as duas carnes tenham preços semelhantes: a suína vale muito mais. Mas a tendência natural era a de que, no decorrer do tempo, a diferença de preço existe fosse caindo paulatinamente.

O processo foi interrompido pela surto de Peste Suína Africana. Assim, ao invés de reduzir-se, a diferença de preços tende agora a aumentar. Mas, está claro, isso é temporário. Termina quando a China, principalmente, refizer sua produção de suínos. Ou, talvez, antes. Quando – ainda a China – aumentar sua produção de carne de frango, preenchendo a lacuna ora deixada pelos suínos.


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